A Articulação Nacional dos Povos Indígenas do Brasil (APIB), iniciou no dia 22/08 um conjunto de mobilizações nacionais contrárias à agenda anti-indígena pautada pelo Governo Federal e pelo Congresso Nacional. O intuito é denunciar a violação de direitos e as constantes violências que os povos originários sofrem, bem como reivindicar outros direitos. Sonia Guajajara, Coordenadora Executiva da APIB, enfatiza o que motiva a mobilização: “Não podemos nos calar diante desse cenário violento. Não é apenas o vírus da Covid-19 que está matando nossos povos e por isso decidimos mais uma vez ir até Brasília para seguir lutando pela vida dos povos indígenas, da mãe terra e da humanidade” (apiboficial.org).
Esse conjunto de manifestações ocorrerá até o dia 28/08 e as participantes e os participantes irão se organizar em um acampamento, cujo nome é “Luta pela Vida”. O acampamento, que está localizado na Praça da Cidadania, em Brasília, já conta com a participação de 117 povos, segundo dados da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB). O evento, com duração de uma semana, conta com uma programação intensa, com debates políticos e manifestações culturais. Além disso, o acampamento já contou com uma testagem de COVID-19 e a Pajelança, um ritual espiritual de aliança dos povos. No dia de hoje, 25, a programação foi voltada para acompanhar a decisão do STF quanto ao marco temporal, que pode mudar definitivamente o rumo das demarcações de terras indígenas no Brasil.
Arte: Apib
#PraCegoVer: imagem com o layout oficial do acampamento “Luta Pela Vida”, em preto e branco, contendo a data de duração do acampamento, QR Code para recebimento de doações e símbolo da APIB. Legenda elaborada pelo Senso Crítico no canto superior esquerdo: “Acampamento Luta Pela Vida: Semana marcada por reivindicações de povos indígenas brasileiros”.
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