
No próximo dia 14, acontecerá uma audiência pública na Comissão Internacional de Direitos Humanos (CIDH), na qual artistas serão ouvidos sobre as denúncias de censura no Brasil durante o governo de Jair Bolsonaro. A audiência foi marcada após um pedido da Mobile (Movimento Brasileiro Integrado pela Liberdade de Expressão e Artística) e contará com a participação de Caetano Veloso, Wagner Moura e Daniela Mercury. O Mobile foi lançado em novembro em um trabalho conjunto de diversos veículos de informação e organizações artísticas, além de ter lançado uma plataforma de denúncia de censura.
Cabe destacar dois casos recentes e bem marcados pela censura, da Agência Nacional do Cinema (Ancine), atualmente aparelhada por defensores de Bolsonaro. O primeiro foi o lançamento do filme “Marighella”, dirigido por Wagner Moura, que ficou pronto e parado na Ancine por mais de dois anos. Agora, o filme “Medida Provisória”, dirigido por Lázaro Ramos, está passando pela mesma situação. Há mais de um ano o filme está pronto e órgão público está colocando obstáculos à programação da produção. Mesmo com reclamações formais, a instituição não responde. Esta obra fala sobre o racismo e fala sobre uma distopia no Brasil.
As produções dos filmes mencionados colocam que, essas barreiras burocráticas que têm sido impostas pela Ancine são formas de censurar as obras, pois inviabilizam o lançamento das mesmas.
#ParaTodosVerem a imagem contém uma foto de Wagner Moura à esquerda, Caetano Veloso no centro e Daniela Mercury à direita. Acima está a manchete “Artistas participam de audiência na Comissão Internacional de Direitos Humanos sobre censura no Brasil” e no canto inferior direito está o logo do Senso Crítico.
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