No último domingo, dia 31, na cidade de Glasgow, na Escócia, a Organização das Nações Unidas (ONU) deu início à COP 26, a maior e mais importante conferência sobre o clima do planeta. O evento, realizado anualmente, reúne os países do mundo para debater e estabelecer, em conjunto, uma série de metas e medidas para controlar a mudança climática. A conferência foi criada em 1992 a partir da “Cúpula da Terra”, um evento da ONU, realizado no Rio de Janeiro. Esse ano, entre as metas assinadas pelos países estão o abandono gradativo do uso do carvão e o fim do desmatamento até 2030.
De acordo com o Correio Braziliense (novembro de 2021), a COP 26 recebeu o maior grupo de lideranças indígenas brasileiras da história do evento. Mais de 40 representantes foram para Glasgow, na Escócia. O intuito das lideranças foi o de denunciar o ecocídio e o genocídio aos outros participantes do evento.
Houve também um marcante discurso na tribuna da COP 26 da indígena Txai Suruí, ativista do povo Paiter Suruí. Txai é estudante de Direito e foi a fundadora do Movimento da Juventude Indígena em Rondônia. Em sua fala, a ativista denunciou a morte de seu amigo de infância, que foi morto por proteger a floresta. Além disso, ela aproveitou o momento para pedir ações imediatas pelo clima.
#ParaTodosVerem a imagem contém uma foto de Txai Suruí falando ao microfone durante a Cúpula do Clima, acima está a manchete “Ativista indígena, Txai Suruí, faz discurso marcante na conferência da Cúpula do Clima (COP26), em Glasgow” e no canto inferior direito está o logo do Senso Crítico.
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