Segundo dados do Ministério da Saúde, o Brasil atingiu a marca de 2.331 mortes por COVID-19 em 24H, até o dia 11/03, sendo este o maior desde o início da pandemia. O país é o segundo com mais mortes por coronavírus, atrás apenas dos Estados Unidos. Na terça-feira, 09, porém, o Brasil ultrapassou os Estados Unidos em número de mortes diárias, com 1.954 óbitos em 24H, se tornando o novo epicentro da pandemia.
A ausência de políticas públicas, a falta de diálogo entre os poderes locais e o governo federal, a relativização da pandemia por parte do presidente da república e a insistência em curas sem eficácia científica são fatores que contribuíram para o aumento dos óbitos pela doença. Lembrando que, em meados de 2020, o país ficou um período sem ministro da saúde após a saída de Mandetta e desistência de Teich.
A falta de controle da doença traz preocupações como o surgimento de novas variantes resistentes às vacinas desenvolvidas até então e o colapso do sistema de saúde pública, visto que os leitos de UTI já estão próximos da ocupação máxima em quase todo o país e as grandes cidades contam com a transferência de pacientes para as cidades vizinhas.
Coincidentemente o Brasil completou um ano de pandemia e ultrapassou as 2000 mortes diárias na semana em que se celebra o dia da mulher. A população feminina foi muito afetada na quarentena, pela violência doméstica, que aumentou nesse período, pela carga da dupla jornada, de mãe e trabalhadora, e pelo desemprego, que atingiu mais as mulheres nesse contexto.
#Pracegover A imagem contém uma foto de várias covas em um cemitério em Manaus.
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