Uma decisão judicial dada em 1973, pela Suprema Corte dos Estados Unidos, no caso Roe contra Wade, abriu um precedente jurídico favorável ao direito ao aborto no país. Isso porque, a decisão permitiu a interrupção voluntária da gestação até o período de 24 semanas. Assim, a partir da sentença do caso, outras decisões pautaram-se nela para permitir o aborto em alguns casos.
No país, atualmente, cerca de 20 estados possuem legislação ou emenda constitucional favoráveis à proibição do aborto (Brasil de Fato, 03/05).
Um novo documento, datado de 10 de Fevereiro de 2022, indica que a suprema corte dos Estados Unidos pode reverter a atual legislação que garante o direito à interrupção voluntária da gravidez no país. O documento consiste em um rascunho do juiz Samuel Alito com um texto, no qual o magistrado defende que o aborto é uma questão moral. Para ser aprovada, a nova medida precisa de maioria simples dos votos dos nove membros que compõem o máximo tribunal, que após o governo de Donald Trump passou a contar com seis magistrados conservadores e três liberais.
Tradução do cartaz da imagem: direitos da mulher são direitos humanos.
#ParaTodosVerem: imagem com fundo vermelho, logo do Senso Crítico no canto superior direito, foto em preto e branco de mulher segurando cartaz escrito em inglês “direitos da mulher são direitos humanos”. Manchete da imagem centralizada abaixo da foto: “Documento interno revela que a corte dos Estados Unidos poderia tentar reverter decisão de 1973 que garante direito ao aborto no país”.
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