Dando continuidade ao lançamento de nossa Frente Crítica, queremos apresentar a segunda iniciativa: a Frente Luiz Gama. Para o Senso Crítico, ao homenagear alguém como Gama, estamos fortalecendo o nosso compromisso com os Direitos Humanos e com a informação, pois ele era advogado, jornalista e defensor dos Direitos Humanos. Falta uma semana para o lançamento oficial da nossa frente, que dedicaremos ao centenário de nascimento de Paulo Freire.
Luiz Gonzaga Pinto da Gama nasceu em Salvador, na Bahia, em 21 de Junho de 1830. Filho de uma escrava liberta e de um fidalgo português, aos dez anos foi vendido como escravo pelo próprio pai, após a mãe se mudar para o Rio de Janeiro. Gama viveu muito tempo como escravo, tendo sido vendido diversas vezes pelo fato de muitos escravos vindos da Bahia serem considerados desordeiros, devido à “Revolta dos Malês”, da qual a mãe de Gama, Luiza Mahin, teria participado. Em 1848 Gama fugiu da casa de seu senhor e conseguiu provar sua liberdade por ser filho de escrava liberta.
Já na década de 1860, como advogado autodidata, Gama dedicou seu trabalho a lidar com casos de escravizações ilegais e abolições individuais e coletivas. Gama optou por advogar de graça por dedicação à causa dos escravos, sem intenção de obter lucros. Nesse período Gama teria sido responsável pela liberação de aproximadamente 500 escravos no Brasil. Além de advogado, Gama também atuou como jornalista e escreveu obras como “Primeiras trovas burlescas de Getulino”.
#Pracegover A imagem contém uma foto de Luiz Gama, com o logo do Senso Crítico no canto superior esquerdo e escrito “Frente Crítica: Luiz Gama”.
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