Já havíamos feito uma postagem expondo os ataques de garimpeiros contra os povos Yanomamis e eles ainda estão acontecendo. Eles continuam ocorrendo de forma violenta, já que os garimpeiros chegam armados nos territórios que invadem. Com isso, mulheres e crianças Yanomamis precisam correr para as matas em busca de abrigo e proteção (G1.com/ maio 2021).
Além disso, o Movimento Munduruku Ipereg Ayu denuncia em seu site (https://movimentomundurukuiperegayuii.wordpress.com) que o Povo Munduruku também está sendo alvo de violentos ataques do garimpo ilegal. Relatam que no dia 26/05, durante o dia, a Fazenda Tapajós foi invadida por garimpeiros que atacaram casas e pessoas, inclusive com tiros. Mesmo ninguém estando ferido, todos estão acuados e amedrontados. Diante disso, o Povo Munduruku pede para que a Segurança do Estado do Pará tome providências para proteger seu povo, suas lideranças e seus caciques contra essas invasões de garimpeiros.
O Garimpo ilegal ademais, está associado aos problemas de saúde enfrentados pelos indígenas. Nas terras Yanomamis em Roraima, onde se localiza a aldeia Palimiú, alvo recente de ataques, os povos indígenas lidam, ainda, com a questão da desnutrição. Tradicionalmente, os indígenas se alimentam de produtos proporcionados pela própria floresta, porém com a chegada dos garimpeiros, dos pelotões do exército e das unidades de saúde, é comum que a maior presença humana espante a caça e a atividade do garimpo contamina a água dos rios, principal fornecedor de água e peixes para a população das comunidades. Outro ponto de preocupação é que, além da violência, os garimpeiros podem transmitir doenças, como a COVID-19, o que aumenta a mortalidade entre os indígenas.
#Pracegover a imagem contém uma foto de um trator em terras indígenas, no canto superior esquerdo está o logo do Senso Crítico
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