No dia oito de fevereiro de 2019, o centro de treinamento do Flamengo, conhecido como ninho de urubu, onde viviam atletas da base do time, em sua maioria adolescentes entre 14 e 16 anos, pegou fogo devido a um curto circuito no ar condicionado do local. O incêndio resultou na morte de dez meninos, enquanto três ficaram feridos. Na época, a prefeitura do Rio de Janeiro emitiu nota explicando que o centro de treinamento do Flamengo não tinha licença municipal, além de quase 30 autos de infração por estar funcionando sem o alvará e, em 2017, um edital de interdição chegou a ser emitido.
Em 2022, o incêndio completou três anos e, segundo uma matéria compartilhada pelo Uol Notícias (08/02/2022), nenhuma das onze pessoas indiciadas pelo Ministério Público foram condenadas, dentre elas, o ex-presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello. Além disso, o recurso extraordinário que solicitava o restabelecimento do pagamento das pensões que o Flamengo deveria pagar às famílias das oito vítimas do incêndio foi negado pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. As pensões deveriam ser pagas por causa de um acordo que foi feito entre o clube e os familiares das vítimas no final de 2020.
Foto: Reginaldo Pimenta/Raw Image/Folhapress
#ParaTodosVerem: imagem com fundo cinza, logo do Senso Crítico no canto superior direito, foto no meio da imagem do Centro de Treinamento do Flamengo incendiado e a seguinte legenda na parte inferior da imagem em quadro vermelho e escrita branca: “Incêndio do CT do Flamengo completou 3 anos em fevereiro sem nenhum dos indiciados condenados”.
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