Cerca de 500 membros do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) ocuparam a entrada da Samarco Mineração S/A em Mariana (MG), cidade atingida pelo rompimento da barragem em 2016, na data que marca 6 anos do crime ambiental. Os trabalhadores estão criticando o modelo de mineração utilizado no país, modelo este que resulta em problemas ambientais e sociais, não contribui com a arrecadação do município, coloca em risco os trabalhadores e direciona os lucros para o exterior.
Além disso, uma matéria do Brasil de Fato (novembro, 2021) mostrou que os integrantes do movimento também falaram sobre a impunidade dos crimes cometidos por essas empresas de mineração, como foi o caso da Samarco, controlada pela Vale S/A e pela BHP Billinton. É importante recordar que em 05 de novembro de 2015 uma barragem de propriedade da Samarco rompeu sua estrutura e extravasou aproximadamente 40 milhões de metros cúbicos de rejeitos de minério de ferro e sílica, que formaram uma onda de rejeitos, atingindo a barragem de Santarém, erodindo parcialmente a região. Foi o maior desastre ambiental do Brasil e um dos maiores do mundo. Os danos gerados foram e são irreparáveis, sendo eles contínuos e, em sua maioria, eternos, nos âmbitos ambientais, sociais e econômicos, além de ter tirado a vida de 19 pessoas.
Foto: MST/Divulgação
#ParaTodosVerem a imagem contém uma foto dos trabalhadores posicionados na entrada da Samarco, acima está a manchete “Sob o lema "O lucro não vale a vida" MST ocupa entrada da Samarco em Mariana (MG)” e no canto inferior direito está o logo do Senso Crítico.
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