Na última terça-feira, dia 7, os ministros da Suprema Corte do México votaram, em unanimidade, pela descriminalização do aborto no país. A decisão foi tomada após uma reunião em sessão plenária. Até então, a interrupção voluntária da gravidez no país só era regulamentada em quatro estados da federação, os outros trinta e dois, só permitiam o aborto em casos de risco à saúde da mãe, má formaçãoda criança e em casos de estupro. Com essa medida, nenhuma mulher pode ser processada pela prática de aborto no país.
Segundo o El País (setembro, 2021), no México, são realizados de 750 mil a um milhão de abortos clandestinos por ano, sendo que desse número, pelo menos um terço das mulheres que passaram por esse procedimento, tiveram agravamentos para sua saúde e tiveram que buscar socorro médico com urgência. Assim, milhares foram as mulheres que morreram dessa forma.
Ao tomar essa decisão, a Suprema Corte do México demonstra estar comprometida com a Constituição do País e com os direitos humanos, como traz a matéria do El País sobre a temática (setembro, 2021). O que foi discutido e pensado gira em torno da mulher ter autonomia para fazer escolhas a respeito da maternidade.
É importante ter em mente que essa conquista é fruto da luta de mulheres pela igualdade, e, sobretudo pelo direito do aborto, que se deu, historicamente, por meio de mobilizações, e ações organizadas em movimentos sociais, coletivos, entre outros. Agora, as mulheres avançam rumo à luta pela legalização do aborto para todas, e de forma segura.
#PraTodosVerem: a imagem contém uma foto de mulheres protestando pela descriminalização do aborto, acima está a manchete “ Suprema Corte do México decide pela descriminalização do aborto no país.” e no canto inferior direito está o logo do Senso Crítico.
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