O dia 15 de outubro passou a ser oficializado como feriado nacional escolar pelo Decreto Federal nº52.682 de 1963, pelo então presidente João Goulart. Isso se deu porque a data já era comemorativa em homenagem aos professores e era considerada como feriado no Estado de São Paulo, por meio de uma decisão de Salomão Becker, governador à época. As celebrações da data eram marcadas pelo objetivo de dar folga aos professores, além de viabilizar discussões sobre os rumos do ano letivo, incluindo a participação de estudantes. A data foi escolhida, pois representa um marco histórico na educação brasileira no século XIX, em que foi assinado um decreto, em 1827, implementando o Ensino Elementar, o que colaborou com a descentralização do ensino no país.
Apesar da data comemorativa, a profissão docente no Brasil ainda enfrenta grandes problemas. O trabalho do professor é cada vez mais precário. Os docentes reclamam dos baixos salários que os obriga a trabalhar em mais escolas e em turnos diferentes, além de que, com a precarização da educação, as salas de aula estão lotadas o que dificulta ainda mais a profissão. Ademais, os professores são divididos em categorias e algumas dessas categorias, como a categorias O e V, são caracterizadas por contratos temporários para os quais são atribuídas aulas temporárias e eventuais e, tais categorias, não possuem os mesmos direitos que os professores de categorias mais consolidadas.
#PraTodosVerem: imagem com foto de Paulo Freire na sala de aula em formação com outros professores, em preto e branco. Logo do Senso Crítico no canto inferior direito e a seguinte escrita na parte inferior direita: “15/10: Dia do Porfessor”.
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