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Jackie Robinson



Uma das figuras mais emblemáticas do beisebol americano é, sem sombra de dúvidas, Jackie Robinson, (apelido de Jack Roosevelt Robinson, nascido em 31 de janeiro de 1919, no Estado da Geórgia nos Estados Unidos - falecido em 24 de outubro de 1972). Robinson com sua simbólica camisa de número “42”, quebrou barreiras, sendo o primeiro jogador de beisebol negro a jogar nas principais ligas americanas durante o século XX.

Em 1942, ele entrou para o Exército dos Estados Unidos e frequentou a escola de candidatos a oficiais e foi comissionado como segundo-tenente no ano de 1943. Fundamental na sua luta pela liberdade o fato de que Robinson enfrentou a corte marcial naquela instituição em 1944 por se recusar a seguir uma ordem de se sentar no fundo de um ônibus militar. Contudo, as acusações contra Robinson foram rejeitadas e ele recebeu uma “dispensa honrosa” do serviço militar. Este incidente, no entanto, pressagiava o futuro ativista e compromissado de Robinson com os Direitos Civis.

Ao deixar o exército, jogou beisebol profissional pelos Kansas City Monarchs da Liga Negra Americana se destacando e chamando a atenção do então presidente e gerente geral do Brooklyn Dodgers, Ramo Rickey. Antecipando a grande adversidade que o atleta enfrentaria ao integrar o beisebol moderno naquele cenário estadunidense, Rickey declarou que precisava de um jogador que pudesse “suportar o tormento”, dizendo a Robinson que estava "procurando um jogador com coragem suficiente para não revidar".

Em 1955, ele ajudou os Dodgers a vencer o New York Yankees para ganhar seu primeiro campeonato da World Series. Robinson levou para casa o Prêmio de Novato do Ano em 1947, o Prêmio de Jogador Mais Valioso em 1949 e, em 1962, tornou-se o primeiro afro-americano a entrar no Hall da Fama do Beisebol.

Depois de integrar o beisebol, Robinson se tornou um líder de pleno direito no movimento dos direitos civis. Ele usou seu status de celebridade para promover os direitos humanos e se esforçou para mudar o cenário das relações raciais nos Estados Unidos.

O ex-atleta foi membro ativo da NAACP, Associação Nacional para o Progresso de Pessoas de Cor (em inglês: National Association for the Advancement of Colored People) e costumava ser um orador de destaque em comícios de direitos civis, incluindo a famosa Marcha sobre Washington em 1963. Como colunista do New York Post e do New York Amsterdam News, escreveu apaixonadamente sobre questões sociais, esportes e vida familiar, sempre incentivando as pessoas de sua comunidade a se tornarem ativas na política e nos negócios.


Alexandre Sanches Cunha


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