
Hoje completam três anos do cruel assassinato de Marielle Franco.
“Marielle Franco é mulher, negra, mãe, filha, irmã, esposa e cria da favela da Maré” (Instituto Marielle Franco). Socióloga formada na PUC-Rio e mestre em Administração Pública, começou a sua luta em prol dos direitos humanos logo após perder uma amiga, vítima de bala perdida, em um tiroteio entre policiais e traficantes. Construiu diversos coletivos e movimentos sociais feministas, negros e de favelas. Além disso, participou de organizações da sociedade civil como a Brasil Foundation e o Centro de Ações Solidárias da Maré e foi coordenadora da Comissão de Direito Humanos e Cidadania da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. Ela defendia os direitos da população invisibilizada pela sociedade e pelo Estado. Foi eleita Vereadora da Câmara Municipal do Rio de Janeiro em 2016, com 46.502 (quarenta e seis mil e quinhentos e dois) votos.
Em 14 de março de 2018 foi assassinada por diversos tiros disparados contra o carro em que estava, juntamente com seu motorista, Anderson Gomes. Desde o início das investigações, ficou nítida a conturbação que envolvia o atentado, pelo fato dele ter sido cometido por razões políticas. Embora muitas pessoas, entidades e organizações tenham denunciado o assassinato, até hoje o processo de investigação não mostrou os mandantes do crime. Por causa disso, diversas são as mobilizações que pressionam e denunciam a impunidade e as contradições que envolvem a apuração do crime. A postagem de hoje tem por objetivo expor a importância de Marielle e de sua luta, bem como o de questionar: quem mandou matar Marielle?
“Quem mandou matar Marielle mal podia imaginar que ela era semente, e que milhões de Marielles em todo mundo se levantariam no dia seguinte” (Instituto Marielle Franco).
Foto: Mídia NINJA.
#PraCegoVer: imagem preta e branca de Marielle Franco falando em um discurso público com o microfone na mão e a logo do projeto senso crítico no canto superior esquerdo da imagem.
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