Há um ano, o menino Miguel Otávio Santana, de 5 anos de idade, morreu ao cair do 9º (nono) andar de um prédio luxuoso em Recife (PE). A criança tinha ficado aos cuidados de Sarí Corte Real, que na época era patroa da mãe de Miguel e primeira dama de Tamandaré. Sarí foi presa em flagrante por homicídio culposo, já que deixou o menino sozinho em um elevador de serviço procurando por sua mãe, como mostraram as câmeras de segurança da época (G1.com/junho de 2021), mas foi solta ao pagar uma fiança de R$20 mil. Essas imagens também mostraram que o menino ficou perdido, passando por vários andares do prédio.
Mirtes, a mãe do menino, ainda o encontrou com vida e conseguiu levar a criança para o Hospital em busca de socorro, mas ela não resistiu.
Após um ano da morte de Miguel, o processo contra a ex-primeira dama de Tamandaré continua inconcluso. Há um mês, uma testemunha convocada pela defesa de Sarí foi ouvida sem a presença dos advogados da mãe de Miguel, que pediram a anulação do depoimento. Segundo Rodrigo Almendra, que representa Mirtes, para reportagem do G1 do dia 2, a lentidão do processo gera uma sensação de descrença no sistema de Justiça, pois parece que Sarí se beneficia de um sistema que não funciona. Ainda faltam ser ouvidas duas testemunhas da defesa e a própria ré. A mãe de Miguel, segundo a mesma reportagem, ainda sente muita dificuldade em lidar com a morte do filho. Atualmente ela começou a estudar Direito para ajudar outras mães periféricas que enfrentam situações iguais ou parecidas com a dela.
#PraCegoVer: Imagem como uma foto da cena (pausada) em que Sarí deixa Miguel sozinho em um elevador. #TBTCrítico no canto superior esquerdo da tela, logo do Senso Crítico no canto inferior direito com a seguinte legenda na parte inferior esquerda “UM ANO DA MORTE DO MENINO MIGUEL, DE 5 ANOS, QUE ESTAVA SOB OS CUIDADOS DE SARÍ CORTE REAL, EX-PATROA DE SUA MÃE”.
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