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Ômicron: a variante que escancarou os preconceitos em relação ao continente africano


De acordo com uma matéria do Mídia Ninja (30/11) o Instituto Holandês de Saúde e Meio Ambiente (RIVM) anunciou ontem que foi descoberta a presença da variante ômicron do coronavírus em amostras colhidas antes mesmo dela ter sido detectada na África do Sul, já que isso aconteceu, há pelo menos 11 dias. Ainda assim, não se tem a certeza se essas pessoas tiveram na região sul do continente africano.

Essa notícia impactou o mundo todo e escancarou os preconceitos existentes em relação ao continente africano. Isso porque, a variante ficou conhecida como “variante africana”, sendo que o mesmo não ocorreu quando variantes foram descobertas em países da europa.

Ademais, durante a corrida pelas vacinas, as potências globais, como os Estados Unidos e União Europeia, praticaram políticas que acabaram por excluir o continente africano do processo de vacinação diversos. Assim, além de estocar vacinas que não foram utilizadas, os mesmos lugares foram contrários à quebra de patentes para a produção de vacinas. E, recentemente, quando foi divulgada a descoberta da variante ômicron pela África do Sul, diversos países que já excluíram e isolaram o continente africano apresentaram medidas ainda mais severas.

Cabe destacar que, por outro lado, na última segunda-feira, o presidente da China, Xi Jinping, anunciou a doação de 1 bilhão de doses de vacinas para a África.


#ParaTodosVerem: imagem com desenho representativo do novo coronavírus em preto e branco, logo do Senso Crítico no canto inferior direito e a seguinte legenda na parte inferior esquerda: “Ômicron: a variante que escancarou os preconceitos em relação ao continente africano”.


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